Relógios inteligentes evoluíram de meros contadores de passos para verdadeiros hubs de saúde, comunicação e produtividade. No segmento acima de R$ 1.000, o consumidor brasileiro encontra modelos que prometem longa autonomia, sensores avançados e integração plena com Android ou iOS.
A seguir, analisamos os principais smartwatches à venda no País em 2024, destacando pontos fortes, limitações e o perfil de usuário ideal para cada opção.
Smartwatches Acima de R$ 1.000
Samsung Galaxy Watch Ultra: Especificações e Diferenciais Smartwatches Acima de R$ 1.000
Principal aposta da Samsung para quem busca tudo que um smartwatch pode oferecer, o Galaxy Watch Ultra chega em caixa única de 47 mm, construída em titânio e compatível com LTE. O relógio ostenta certificações 10 ATM, IP68 e padrão militar MIL-STD-810H, tornando-o apto a encarar mergulhos em mar até 100 metros e variações extremas de temperatura.
O novo sensor BioActive e o GPS de dupla frequência trabalham em conjunto com o Galaxy AI para orientar treinos, sono e bem-estar. Na prática, o usuário recebe sugestões em tempo real para otimizar corrida, ciclismo ou musculação. A autonomia é outro destaque: até 100 horas em modo de economia. Funções de segurança incluem detecção de quedas, sirene de 86 dB com alcance de 180 m e discagem automática de emergência.
Prós: construção premium, forte resistência, sensores completos, integração total com ecossistema Galaxy. Contras: tamanho único de 47 mm pode não agradar a pulsos menores; preço elevado.
Samsung Galaxy Watch 7: Evolução Incremental do Samsung Galaxy Watch Ultra
Quem gosta da proposta da Samsung, mas deseja algo mais discreto que o Ultra, encontra no Galaxy Watch 7 a quarta geração do modelo base com Wear OS. Ele compartilha o mesmo sensor BioActive atualizado, suporte ao Galaxy AI e GPS de dupla frequência. A principal diferença está no design mais fino e na bateria, que oferece duração menor que a do Ultra, porém ainda competitiva para o dia a dia.
Para usuários que valorizam acompanhamento detalhado de saúde, mas não precisam da robustez militar, o Watch 7 entrega boa relação custo-benefício dentro da linha Samsung.
Outra alternativa no portfólio é o Galaxy Watch5 Pro, encontrado apenas em 45 mm. Apesar de mais antigo, continua relevante graças à bateria de longa duração e ao recurso Route Workout, que importa rotas GPX para treino outdoor.
Apple Watch Ultra 2: Performance e Autonomia
No ecossistema iOS, o Apple Watch Ultra 2 é a escolha para quem pratica esportes de aventura ou simplesmente deseja um relógio robusto. Sua caixa de titânio de 49 mm suporta mergulho até 100 m, poeira (IP6X) e vibrações severas (MIL-STD-810H). O brilho da tela chega a impressionantes 3.000 nits, facilitando a leitura sob sol forte.
A Apple declara autonomia de até 72 horas em uso moderado com modo de baixo consumo. O GPS integrado oferece alta precisão em trilhas, e o sistema watchOS traz métricas avançadas de corrida, nado e mergulho.
Prós: tela extremamente brilhante, resistência militar, integração perfeita com iPhone. Contras: tamanho grande e preço ainda mais alto que concorrentes Android.
Apple Watch Series 9: Versatilidade numa Faixa Intermediária
Para quem quer recursos recentes da Apple sem pagar o valor do Ultra 2, o Apple Watch Series 9 surge como opção equilibrada. Disponível em 41 mm ou 45 mm, permite escolher entre versões apenas GPS ou GPS + Celular. O brilho máximo de 2.000 nits facilita uso externo, enquanto o novo chip de banda ultralarga melhora a busca precisa pelo iPhone.
O Series 9 também introduz o gesto de “pinça” para acionar funções sem tocar na tela, recurso prático durante atividades físicas. A autonomia mantém as 18 horas tradicionais da linha.
Já o Apple Watch SE cumpre o papel de porta de entrada ao watchOS. Embora economize em tela (1.000 nits) e sensores (sem ECG ou oxímetro), conserva detecção de quedas, resistência à água (50 m) e GPS. É indicado para quem deseja integração básica com iPhone e treinos ocasionais.
Huawei Watch GT 5: Autonomia Prolongada no Huawei Watch GT 5
Compatível com Android e iOS, o Huawei Watch GT 5 oferece duas medidas de caixa: 41 mm e 46 mm. A grande diferença é a autonomia de até 14 dias, ideal para usuários que não querem recarregar o relógio toda noite. Executando HarmonyOS, o modelo traz sensores de batimento cardíaco, SpO2 e monitoramento avançado de sono, embora com catálogo de apps mais enxuto que Wear OS ou watchOS.
Amazfit Balance: Recursos Inovadores no Amazfit Balance
O Amazfit Balance aposta em diferenciais de software. Além da Alexa integrada, o relógio oferece o assistente Zepp Flow, comandos de voz offline e medições biométricas por microcorrentes – recurso parecido com a análise de impedância dos Galaxy Watch. A bateria promete até 14 dias, dependendo das configurações. Seu sistema Zepp OS suporta iOS e Android, mas com biblioteca de aplicativos mais limitada.
TicWatch Pro 5: Tela Dupla e Wear OS no TicWatch Pro 5
Para quem prefere Wear OS, mas não se identifica com a Samsung, o TicWatch Pro 5 traz boa combinação de performance e autonomia. O chipset Snapdragon W5 Plus Gen 1 garante fluidez, enquanto o conceito de tela dupla (OLED + LCD de baixo consumo) evita idas constantes à tomada. A certificação 5 ATM e militar reforça durabilidade, e microfone/alto-falante integrados permitem chamadas sem o celular.
Prós: desempenho elevado, sistema Google completo, bateria competitiva. Contras: ecossistema de acessórios menor que o de marcas mais populares.
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Conclusão: Qual smartwatch acima de R$ 1.000 vale a pena?
• Se o objetivo é o máximo de recursos e proteção, o Samsung Galaxy Watch Ultra e o Apple Watch Ultra 2 lideram, cada um em seu sistema operacional.
• Usuários Android que buscam boa autonomia sem preço tão alto encontram no Huawei Watch GT 5 e no Amazfit Balance ótimas alternativas com bateria para duas semanas.
• Quem quer Wear OS fluido deve considerar o Galaxy Watch 7 ou o TicWatch Pro 5, sendo o modelo da Samsung mais indicado para integração com aparelhos Galaxy.
• No iPhone, o Apple Watch Series 9 equilibra recursos modernos e preço moderado, enquanto o Watch SE atende a quem só precisa do básico.
No fim, a escolha depende de prioridades como autonomia, robustez, sistema e orçamento. Avalie seu perfil de uso e selecione o modelo que ofereça melhor custo-benefício dentro dessas necessidades.
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