A família Redmi K80 mal chegou às lojas chinesas e, ainda assim, o ciclo de rumores sobre a sua sucessora já está em ritmo acelerado. Diversos vazamentos vindos do informante Digital Chat Station indicam que a linha Redmi K90 será anunciada na China em outubro de 2025, possivelmente repetindo a estratégia de oferta de dois modelos: Redmi K90 e Redmi K90 Pro.
A seguir, reunimos e analisamos os principais dados técnicos que emergiram até o momento, destacando pontos que podem influenciar diretamente a decisão de compra do consumidor brasileiro quando — e se — esses aparelhos desembarcarem por aqui.
Análise Prévia dos Rumores sobre Tela 2K
Especificações do Redmi K90: O Que Já Sabemos
Os relatos mais recentes convergem para um conjunto de avanços importantes em tela, câmeras, construção e bateria. No display, há duas linhas de rumores: parte das fontes fala em um painel OLED plano de resolução 2K, enquanto outra menciona uma tela LTPS de 6,59 polegadas com o mesmo nível de definição. Em comum, ambos mencionam ângulos de canto (“R”) ampliados para melhorar ergonomia e durabilidade, além de compromisso com cores fiéis e alto brilho, características já vistas no Redmi K80.
No conjunto óptico, a Redmi K90 deverá manter o sensor principal de 50 MP, mas o destaque fica para a adoção de uma lente telefoto (também de 50 MP) em formato periscópio. A promessa é entregar zoom em patamar semelhante ao de flagships da Apple. As lentes continuam circulares, instaladas em um módulo retangular grande que traz um logotipo inédito — possivelmente fruto de parceria de marca.
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Conferir preço na Amazon Conferir preço no Mercado LivreQuanto à construção, os vazamentos citam moldura em metal e um processo de “escultura a frio” para conferir precisão estrutural e textura mais premium. A certificação IP68, ausente em várias gerações passadas da Redmi, surge como grande novidade, garantindo proteção contra água e poeira em até 1,5 m por 30 minutos.
A autonomia tende a ser um dos pontos altos. Ambos os aparelhos são associados a baterias de 7.000 mAh com tecnologia de silício-carbono, prometendo densidade energética maior sem aumentar drasticamente a espessura. O carregamento rápido de 100 W permanece, o que deve repor energia completa em menos de 40 minutos, mantendo a experiência já conhecida dos usuários da linha K.
Performance do Redmi K90: Plataforma Snapdragon Personalizada em 3 nm
Nos bastidores, a grande aposta da linha é o uso de soluções Qualcomm personalizadas. O Redmi K90 “padrão” estaria relacionado ao chipset SM8845, desenvolvido em litografia de 3 nm e descrito como equivalente em desempenho ao Snapdragon 8 Elite, porém com custo reduzido. Já o Redmi K90 Pro pode vir equipado com o SM8850 — identificado por alguns leakers como um Snapdragon 8 Gen 4 sem núcleos Oryon, destinado a preencher a lacuna de performance entre o 8s Gen 4 e o 8 Elite 2.
Embora resultados de benchmark ainda não tenham vazado, a expectativa é que a GPU Adreno integrada nesses chips entregue ganhos substanciais em taxa de quadros, especialmente em jogos que exploram ray tracing. Adicionalmente, os rumores falam em HyperOS 3.0 baseado no Android 16, o que deve garantir recursos de IA generativa e multitarefa mais robustos.
Outro ponto a considerar é o leitor de digitais ultrassônico 3D, integrado à tela. Essa tecnologia tende a oferecer desbloqueio mais ágil e seguro, mesmo com dedos úmidos, eliminando uma das limitações das soluções ópticas usadas nas gerações K60 e K70.
Redmi K90: Pontos Fortes e Pontos a Observar
Principais vantagens
– Bateria de 7.000 mAh e recarga de 100 W prometem excelente autonomia e tempo de tomada reduzido.
– Proteção IP68 finalmente coloca a Redmi no mesmo patamar de resistência de modelos premium de Samsung e Apple.
– Telefoto periscópio de 50 MP deve ampliar as opções criativas de fotografia móvel.
– Chipsets fabricados em 3 nm tendem a oferecer eficiência energética acima da média do mercado.
Possíveis limitações
– Rumores conflitantes sobre tela plana ou curva podem indicar que apenas o modelo Pro receba o painel mais avançado.
– Preços sugeridos entre 4.000 e 5.000 yuans (≈R$ 3.100–3.900) representam aumento de até 22 % em relação ao K70 Pro, o que pode reduzir o apelo histórico de “flagship acessível”.
– A qualidade fotográfica ainda depende de pós-processamento de software; não há indicações sobre avanços significativos no processamento de imagem além do novo hardware.
Custo-Benefício do Redmi K90: Comparação com Concorrentes Diretos
Considerando o teto especulado de 5.000 yuans para o Redmi K90 Pro, o aparelho se posicionaria diretamente contra flagships “acessíveis” como OnePlus 13R, Realme GT Neo 7 e até o próprio Xiaomi 16 padrão. A diferença, no entanto, pode residir em três fatores que ainda são raros nessa faixa: bateria de 7.000 mAh, certificação IP68 e leitor de digitais ultrassônico.
Já em relação ao antecessor, o Redmi K80 Pro, o salto de preço estimado em 9 % reflete a adoção do novo chip e da câmera periscópio. Se confirmados, esses acréscimos podem justificar o reajuste para usuários que priorizam fotografia de longo alcance e maior autonomia. Por outro lado, quem busca apenas desempenho bruto pode achar o K80 Pro, ou até mesmo o K70 Pro importado, soluções mais econômicas.
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Conferir preço na Amazon Conferir preço no Mercado LivreRedmi K90 Vale a Pena?
Com base nos rumores disponíveis, a linha Redmi K90 avança em pontos que historicamente eram vistos como lacunas nos celulares da marca: certificação IP, câmera telefoto de alta resolução e experiência de desbloqueio premium. Somados à bateria de grande capacidade e ao processador em 3 nm, esses diferenciais podem torná-la uma opção atraente para quem busca longevidade de hardware e versatilidade fotográfica.
Entretanto, o provável aumento de preço exige análise cuidadosa do mercado no momento do lançamento. Se o valor final se mantiver abaixo do patamar de flagships tradicionais — Galaxy S25, iPhone 16, Pixel 10 — o K90 continuará competitivo. Caso contrário, a proposta de “custo-benefício agressivo” que popularizou a série pode perder força.
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Em síntese, recomendamos aguardar a apresentação oficial para verificar especificações confirmadas, política de preços global e eventuais variações do hardware na versão internacional (muitas vezes rebatizada como linha POCO F).
Até lá, o consumidor brasileiro deve acompanhar se todos os itens ventilados — sobretudo o Snapdragon personalizado e a certificação IP68 — serão mantidos fora do mercado chinês, pois eles serão determinantes para definir se o Redmi K90 continuará a representar um dos melhores balanços entre performance e preço no segmento de flagships intermediários.
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