Guia de Compra dos iPads 2025

Guia de Compra dos iPads 2025: Mini, Air, Pro ou 9ª Geração – Qual Vale Mais a Pena?

Ao pensar em adquirir um tablet no ecossistema Apple, o consumidor brasileiro logo se depara com uma prateleira repleta de opções. De modelos ultracompactos voltados à leitura até versões com desempenho de desktop, a família iPad atende públicos bastante distintos – e isso pode confundir na hora da compra.

Para facilitar sua decisão, analisamos os cinco modelos atualmente mais relevantes no mercado nacional: iPad Mini, iPad Pro 11″ (M4), iPad de 9ª geração, iPad de 10ª geração (2025) e iPad Air (M2). Neste guia, destacamos as principais especificações, pontos fortes e limitações de cada um, ajudando você a entender qual iPad realmente faz sentido para o seu perfil de uso.

Especificações Técnicas

iPad Mini (8,3″)
• Chip A17 Pro, o mesmo da linha iPhone 15 Pro.
• Tela Liquid Retina de 8,3 “, compatível com Apple Pencil.
• Peso inferior a 300 g, ideal para quem prioriza portabilidade.
• Conectividade Wi-Fi 6 e opção com 5G.

iPad Pro 11″ (M4)
• Plataforma Apple Silicon M4, compartilhada com MacBooks recentes.
• Tela de 11 “, promessa de altíssimo brilho e fidelidade de cores.
• Foco em tarefas profissionais de áudio, vídeo e 3D.
• Compatibilidade com acessórios avançados do ecossistema Apple.

iPad de 9ª geração (10,2″)
• Chip A13 Bionic, presente nos iPhones 11.
• Tela Retina IPS LCD de 10,2 “.
• Touch ID no botão físico e design de bordas mais largas.
• Opções de 64 GB ou 256 GB de armazenamento.
• Suporte ao Apple Pencil de 1ª geração e Magic Keyboard Folio.

iPad de 10ª geração (2025)
• Chip A16 Bionic, garantindo fôlego extra em relação ao A13.
• Corpo mais compacto, mas com tela de 11 “.
• Visual alinhado às linhas recentes, com bordas mais finas.
• Mesma compatibilidade de acessórios do modelo anterior (Apple Pencil 1ª geração e Magic Keyboard Folio).

iPad Air (M2)
• Processador Apple Silicon M2.
• Tela de 10,9 ” em um corpo mais leve que o iPad de 10ª geração.
• Conjunto pensado para criadores que buscam equilíbrio entre potência e mobilidade.

Performance e Experiência de Uso dos iPads

Para usuários que priorizam força bruta em edição de vídeo 4K, projetos 3D ou fluxos profissionais em apps como Final Cut e Logic, o iPad Pro 11″ não tem rival dentro da própria linha. O chip M4, baseado na mesma arquitetura de computadores da Apple, entrega múltiplos núcleos de CPU e GPU capazes de lidar com pós-produção pesada sem engasgos. A combinação com uma tela de alta taxa de atualização resulta em navegação fluida e baixa latência na Apple Pencil, indispensável para ilustradores.

O iPad Air com M2 surge como intermediário premium. Ele perde para o Pro em processamento gráfico extremo, mas lida com edições de fotos em RAW, desenho digital e multitarefa avançada sem tropeços. A diferença de peso frente ao iPad de 10ª geração agrada quem carrega o aparelho na mochila o dia todo.

Se o objetivo é consumir conteúdo, navegar e realizar trabalhos de escritório, o iPad de 10ª geração oferece experiência atualizada graças ao A16 Bionic. Esse chip é fabricado em litografia moderna e garante longevidade de software, algo crítico em um dispositivo pensado para durar vários anos. Já o modelo de 9ª geração continua competente em tarefas básicas e vale para quem prefere o design clássico com botão Home, mas seu hardware A13 pode limitar a vida útil em aplicações exigentes daqui a alguns anos.

Por fim, o iPad Mini entrega performance de smartphone topo de linha numa carcaça diminuta. A proposta não é substituir notebooks, e sim oferecer uma plataforma de leitura e anotações que cabe no bolso da jaqueta. O peso inferior a 300 g facilita longas sessões de estudo ou uso em viagem, e o Wi-Fi 6 garante streaming sem interrupções.

Custo-Benefício

Falar de preço em produtos Apple sem valores oficiais é sempre delicado, mas é possível avaliar a relação custo-benefício observando o posicionamento de cada modelo no varejo:

• iPad Mini – Fica na faixa de entrada-premium, sendo mais caro que tablets Android compactos, porém incomparável em performance nessa categoria de 8 “. Para quem precisa exatamente desse tamanho, o extra compensa.

• iPad Pro 11″ – É o ticket mais elevado do grupo. Justifica o investimento apenas se o usuário realmente aproveita o M4 em edição, ilustração ou multitarefa profissional. Para streaming e redes sociais, é gasto sem retorno.

• iPad de 9ª geração – Geralmente o mais barato entre os oficiais. Representa o caminho de acesso ao ecossistema Apple para estudantes e famílias, mas o armazenamento básico de 64 GB exige gerenciamento constante de arquivos.

• iPad de 10ª geração – Posicionado no meio-termo. Traz design moderno, chip mais recente e tela grande, sem alcançar o preço salgado do Air ou do Pro. Para a maioria dos usuários comuns, entrega o melhor equilíbrio.

• iPad Air (M2) – Custa menos que o Pro, mas oferece desempenho próximo em cenários de produtividade. É o “quase topo” para quem quer longevidade sem pagar o valor máximo.

Veja também:

Vale a Pena?

Para escolher o melhor iPad em 2025, é fundamental alinhar expectativa e necessidade:

• Portabilidade absoluta: se você lê muito, faz anotações em reuniões ou viaja constantemente, o iPad Mini é difícil de bater. A leveza e o A17 Pro proporcionam folga de desempenho, e o 5G opcional ajuda a manter a produtividade fora de casa.

• Produtividade profissional: editores de vídeo, fotógrafos e ilustradores vão extrair cada centavo do iPad Pro 11″. O M4 supera tranquilamente os chips mobile da linha A e garante anos de atualizações.

• Orçamento enxuto: entre as opções mais acessíveis, o iPad de 9ª geração segue relevante, mas apenas se o preço estiver realmente baixo. Caso contrário, o iPad de 10ª geração leva vantagem graças ao A16 Bionic e ao design renovado.

• Meio-termo premium: o iPad Air (M2) entrega quase tudo que o Pro oferece – tela grande, chip da série M e corpo fino – mas por valor inferior. É a indicação para quem precisa de potência extra, mas não exagera em workflows de cinema.

No fim das contas, todos os modelos aqui listados compartilham a reconhecida construção da Apple, acesso ao vasto catálogo de apps do iPadOS e integração sem atrito com iPhone, Mac e serviços como iCloud. A diferença real está na combinação de tamanho, longevidade de hardware e bolso do consumidor. Avalie seu tipo de uso, pondere por quantos anos pretende ficar com o dispositivo e escolha o iPad que equilibra desempenho, portabilidade e preço dentro da sua realidade.

Resumo rápido: para a maioria dos brasileiros que busca um tablet versátil, o iPad de 10ª geração traz o melhor custo-benefício. Quem trabalha profissionalmente com criação digital deve mirar no iPad Pro 11″ ou, em segundo plano, no iPad Air. Já o iPad Mini reina absoluto na categoria ultracompacta, enquanto o 9ª geração serve apenas como porta de entrada se encontrar um bom desconto.

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