Após diversos registros em órgãos reguladores como a 3C chinesa e a SGS Fimko, o Galaxy Tab S11 Ultra começa a ganhar contornos bem definidos. Previsto para chegar ao mercado em outubro, o novo tablet premium da Samsung desponta como a evolução direta da família Tab S10, mantendo a proposta de alto desempenho, tela de qualidade superior e foco em produtividade, mas agora com bateria maior e plataforma MediaTek de última geração.
Análise Técnica do Novo Topo de Linha
Especificações Técnicas do Galaxy Tab S11 Ultra
Os documentos de homologação revelam um conjunto de hardware robusto:
Número de modelo: SM-X930 (variante Wi-Fi), SM-X936B (5G + Wi-Fi) e SM-X936N (mercado coreano).
Processador: MediaTek Dimensity 9400 Plus/Ultra (litografia de 3 nm).
Memória RAM: 12 GB.
Sistema operacional: Android 16 com One UI 8.0 de fábrica.
Tela: painel AMOLED, taxa de atualização de até 120 Hz (resolução não divulgada).
Bateria: 11.600 mAh certificada; documentos internos apontam possibilidade de 11.700 mAh ou até 12.000 mAh em lote final.
Carregamento: fio de 45 W (carregador vendido separadamente).
Construção: chassi premium em metal, espessura e peso ainda não oficializados.
Assim como na geração passada, a linha Tab S11 será enxuta: há indícios apenas das versões Tab S11 Plus e Tab S11 Ultra. A variante Plus, entretanto, não teve especificações confirmadas até o momento.
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Galaxy Tab S9 FE, Grafite, 10.9", Wifi, 128 GB, 6 GB RAM
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Performance do Galaxy Tab S11 Ultra
A escolha do Dimensity 9400 sinaliza uma estratégia distinta da Samsung. Depois de experimentar o Dimensity 9300 + na linha Tab S10, a companhia renova a confiança na MediaTek. A NPU aprimorada do novo chip promete acelerar tarefas de inteligência artificial — área em que a fabricante sul-coreana declarou investir pesado para 2025. Embora números de benchmark não tenham sido divulgados, é razoável esperar um desempenho ao nível dos processadores topo de linha Snapdragon, com ganhos de eficiência graças ao processo de 3 nm.
Com 12 GB de RAM, o aparelho deve lidar sem dificuldades com multitarefa, edição de vídeo 4K e jogos exigentes. A interface One UI 8.0, que estreia com o Android 16, deve trazer novos recursos de janela flutuante, integração com a suíte Galaxy AI e otimizações para uso de caneta — ainda não confirmada, mas habitual na linha Ultra.
Galaxy Tab S11 Ultra: Pontos Fortes e Fracos
Vantagens
- Bateria maior: salto de cerca de 400 mAh em relação ao Tab S10 Ultra e 10 % a mais que o Tab S8 Ultra, prolongando a autonomia para workflows longos.
- Tela AMOLED 120 Hz: padrão de excelência para consumo de mídia e produtividade, com cores vivas e resposta tátil rápida.
- Processador focado em IA: a NPU do Dimensity 9400 abre espaço para transcrição de fala em tempo real, tradução simultânea e rotinas de automação local, sem depender da nuvem.
- Android 16 de fábrica: garante longevidade de atualizações e compatibilidade imediata com novos recursos do ecossistema Google.
Desvantagens
- Carregador fora da caixa: a Samsung mantém a política de vender o adaptador de 45 W separadamente, elevando o custo final para quem não possui um acessório compatível.
- Velocidade de recarga inalterada: 45 W são suficientes, mas concorrentes como Xiaomi já oferecem 67 W ou mais em tablets premium.
- Preço potencialmente alto: apesar de o Dimensity custar menos que a linha Snapdragon, o posicionamento Ultra historicamente traz valores próximos ou acima de tablets da Apple.
Custo-Benefício do Galaxy Tab S11 Ultra
No portfólio da Samsung, o S11 Ultra substituirá diretamente o S10 Ultra. Em relação ao Tab S8 Ultra de 2022, os ganhos são claros: bateria maior, processador mais eficiente e software duas gerações à frente. No entanto, para quem já possui o S10 Ultra, a troca pode fazer sentido apenas se a autonomia extra e as funções de IA forem cruciais no dia a dia.
O principal concorrente externo deve ser o iPad Pro de próxima geração, conhecido pelos chips Apple Silicon e tela mini-LED. A vantagem do Samsung está na multitarefa ao estilo desktop do DeX, além da conectividade aberta do Android. Já a Apple costuma liderar em performance bruta de CPU e na oferta de aplicativos profissionais otimizados.
Para usuários que priorizam preço, a própria Samsung prepara o Galaxy Tab S10 Lite, com Exynos 1380, tela possivelmente LCD e bateria de 8.000 mAh. Contudo, esse modelo mira um público diferente, que não exige a mesma potência ou acabamento premium.
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Galaxy Tab S11 Ultra Vale a Pena?
Com base no que foi certificado até agora, o Galaxy Tab S11 Ultra mostra evolução consistente nos pontos que mais importam para um tablet de alto desempenho: bateria, eficiência de chip e software atualizado. A manutenção da recarga de 45 W e a ausência do carregador na caixa pesam negativamente, mas não comprometem a proposta do produto.
Para quem utiliza o tablet como estação de trabalho móvel, faz edições de mídia ou consome streaming por horas, o pacote é atraente. Usuários do Tab S8 Ultra encontrarão ganhos tangíveis na autonomia e em recursos de IA. Já quem comprou o Tab S10 Ultra no último ano deve avaliar se a bateria 400 mAh maior e o salto de geração no processador justificam o investimento.
No panorama do mercado brasileiro — onde poucas marcas oferecem tablets topo de linha oficialmente — a Samsung segue liderando em suporte, acessórios e atualizações. Caso o preço de lançamento mantenha distância saudável dos valores praticados pelo iPad Pro, a tendência é o S11 Ultra consolidar-se como a melhor opção Android premium para 2025.
Veja mais aqui:
Em resumo, se o seu foco é produtividade avançada, desenho digital com caneta e um ecossistema Android bem integrado, o Galaxy Tab S11 Ultra tende a ser a recomendação principal deste ano. Se o objetivo é somente consumo casual de conteúdo, há opções mais econômicas, inclusive dentro da própria linha Galaxy Tab.
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