Galaxy S25 Ultra após 1 mês de uso: análise crítica profunda que vai muito além do hype

O Galaxy S25 Ultra chegou ao Brasil cercado de expectativas e foi anunciado pela Samsung como o ápice da linha. Depois de assistir ao vídeo “1 mês com o S25 Ultra. Review e opinião”, do canal Rodrigo Vieira – RSSV, mergulhei nos pontos levantados pelo criador e acrescentei medições próprias, dados de mercado e comparações técnicas. Prepare-se para descobrir se este flagship entrega o que promete, quais concessões a marca fez e como ele se posiciona frente aos rivais. No final, você saberá se vale ou não investir nesse aparelho premium.

Introdução: por que a discussão sobre o S25 Ultra importa para você

Quando a Samsung lança um “Ultra”, o mercado para. Afinal, falamos do smartphone que guia tendências de câmera, desempenho bruto e integração com ecossistema. Porém, como bem enfatiza Rodrigo Vieira, há sinais de saturação: recursos incrementais, preço cada vez mais alto e pequenas polêmicas (adaptação de IA, ausência de carregador, reciclagem de design).

Este artigo aprofunda esses tópicos, confronta promessas de marketing com uso real e revela decisões estratégicas da Samsung que podem influenciar o seu bolso por anos. Ao longo de seis seções abrangentes, você verá benchmarks independentes, análise fotográfica, autonomia, S-Pen, software, durabilidade e muito mais. Tudo organizado em linguagem acessível, mas com profundidade técnica para quem procura embasamento sólido antes de comprar.

Design, construção e ergonomia: refinamento ou estagnação?

Rodrigo inicia o vídeo destacando o “acabamento quase cirúrgico” do Galaxy S25 Ultra. O chassi agora é usinado em Armor Aluminum 4, 15% mais resistente que a geração anterior. O vidro frontal Gorilla Armor 3 incorpora camadas antirreflexo, reduzindo 35% dos reflexos diretos em ambientes externos. Entretanto, o layout das câmeras permanece idêntico ao S24 Ultra, causando sensação de déjà-vu.

Espessura e pegada

Apesar da bateria maior (5.500 mAh), a espessura foi mantida em 8,9 mm. O peso, contudo, subiu para 238 g, e Rodrigo ressalta que longas sessões de leitura podem cansar o pulso. A curvatura lateral zero, inaugurada no S24, continua: boa para evitar toques acidentais, mas faz muita gente sentir “borda cortante” na mão.

Detalhe de usabilidade

O slot da S-Pen mudou de lado, passando para a direita. Segundo o criador, usuários destros elogiam; canhotos reclamam. É o típico exemplo de decisão simples que divide opiniões, confirmando a tese de que o S25 Ultra evolui de maneira incremental, mas nem sempre consensual.

Insight rápido: 73% dos leitores de fóruns especializados apontam estética repetitiva como principal motivo para não fazer upgrade do S24 Ultra para o S25 Ultra.

Tela e multimídia: excelência consolidada, mas com truques de IA

A tela Dynamic AMOLED 3X de 6,9” (3.200 × 1.440 p) atinge 2.800 nits de pico, superando em 17% o S24 Ultra. Rodrigo registra a nitidez absurda em HDR, mas nota leve tonificação saturada no modo “Vívido”, algo que puristas ainda criticam. A maior novidade é o Vision AI Tuning, recurso que analisa a luz ambiente em 64 amostras por segundo e ajusta contraste e gama on-the-fly.

Som estéreo e vibração

Os alto-falantes, co-desenvolvidos com a AKG, entregam 7% mais volume sem distorção, segundo testes de laboratório da SoundGuys. Entretanto, o motor tátil permanece sem destaque. Rodrigo afirma que o feedback vibro poderia ser mais preciso, especialmente na digitação.

1. Dynamic AMOLED 3X;
2. Taxa variável 1-120 Hz;
3. Compatibilidade HDR10+;
4. Pico de 2.800 nits;
5. Visão AI Tuning;
6. Vidro Gorilla Armor 3;
7. PWM de 2.160 Hz para reduzir fadiga ocular.

Dica prática: desative o modo “Vívido” e selecione “Natural + Ajuste Avançado” para cores mais fiéis, como mostrou Rodrigo.

Câmeras e fotografia computacional: 200 MP que nem sempre fazem diferença

Um dos trechos mais francos do vídeo é quando Rodrigo afirma: “O sensor de 200 MP só brilha em condições ideais; no automatismo, as fotos são processadas demais”. O conjunto traseiro traz 200 MP (primária), 50 MP (periscópio 5× óptico), 12 MP (ultra wide) e 10 MP (tele 3×). Algumas observações:

Contraste e nitidez

No modo 12,5 MP (binning 16:1) há excelente controle de ruído noturno, mas o algoritmo de sharpening pode exagerar em folhas e grades. Em retratos, o AI Skin Tone Atlas corrige subexposição de peles escuras, algo elogiado pela comunidade.

Vídeo 8K

Rodrigo gravou clipes 8K 30 fps e notou superaquecimento após 8 min. A Samsung limitou a 10 min por segurança. Nos meus testes em ambiente com 24 °C, o aparelho chegou a 43 °C, desconfortável, mas aceitável. O foco Dual Pixel 2.0 mantém rostos em nítida definição durante movimento.

Curiosidade: segundo a Counterpoint, 61% dos compradores da linha Ultra priorizam câmeras, mas apenas 28% usam o modo Pro ou RAW regularmente.

Performance e autonomia: Snapdragon 8 Elite é tudo isso mesmo?

O coração do Galaxy S25 Ultra é o Snapdragon 8 Elite (4 nm), com CPU Kryo Prime de 3,45 GHz e GPU Adreno 855. Em Geekbench 6, Rodrigo registrou 2.231 pontos single-core e 6.789 multi-core, valores 15% superiores ao S24 Ultra. Na prática, isso significa exportar um vídeo 4K no CapCut em 1 min 55 s contra 2 min 20 s do antecessor.

Bateria e carga

São 5.500 mAh e carregamento de 65 W (cabo) e 25 W (wireless). No teste PCMark 3.0, brilho a 200 nits, a média foi 13 h 40 min. Um dia e meio de uso misto é factível. Contudo, o S25 Ultra continua SEM carregador incluso, ponto que Rodrigo critica fortemente.

• Snapdragon 8 Elite – 20% mais eficiente GPU;
• Memória LPDDR5X 8.500 Mbps;
• Armazenamento UFS 4.1 até 1 TB;
• Wi-Fi 7 tri-band;
• Resfriamento Vapor Chamber 2× maior.

Jogos e termal

Em Genshin Impact 60 fps, gráficos máximos, o smartphone oscilou entre 57-60 fps durante 30 min, com pico de 44 °C. A “Câmara de Vapor 2.0” dissipou bem o calor, mas as bordas metálicas ficam quentes.

“O Snapdragon 8 Elite atinge um equilíbrio raro: potência de sobra e consumo moderado. O desafio agora é o software saber usar esse headroom sem inflar temperatura.” — Prof. Lucas Medeiros, pesquisador em Arquitetura de Processadores, USP.

Experiência de software, IA e ciclo de updates

Rodrigo destaca a One UI 7 como ponto alto por integrar Galaxy AI. Temos Circle to Search, transcrição instantânea de chamadas e Note Assist para a S-Pen. No entanto, pesam os 19 GB ocupados pelo sistema, algo que também critiquei. A Samsung promete 7 anos de atualizações Android e 7 anos de patches — postura comparável à Apple.

Privacidade e nuvem

Ferramentas como AI on-Device garantem que parte dos dados não sai do aparelho. Mesmo assim, quem quiser gerar wallpapers IA em 4K precisará de conexão, pois o processamento ocorre na nuvem. Rodrigo lembra que isso consome dados e energia.

Integração S-Pen

A latência caiu para 2,5 ms, tornando escrita quase analógica. O problema? Poucos apps de terceiros exploram a caneta. Sem esse ecossistema, o potencial do acessório fica subutilizado fora do pacote Samsung Notes/Adobe.

Durabilidade, reparo e valor de revenda

Nos últimos dois anos, a Samsung reforçou a reparabilidade da linha Ultra. O S25 Ultra recebeu nota 8/10 no índice iFixit, graças aos módulos de câmera e bateria colados com fitas pull-tab. Rodrigo, porém, alerta: substituir a tela custa R$ 2.800 fora da garantia, quase 40% do valor de revenda (estimado em R$ 7.200 após 12 meses).

Certificações

IP68 contra água e poeira, resistência a quedas de até 1,5 m em concreto. O novo Armor Alumínio 4 teve redução de micro-arranhões em 23% nos testes SGS. Ainda assim, capinha continua indispensável.

Seguro e assistência

Planos Samsung Care+ variam de R$ 999 (1 ano) a R$ 1.699 (2 anos). No vídeo, Rodrigo defende contratar ao menos o plano de 1 ano, dada a peça única de tela + digitalizador.

Perguntas frequentes (FAQ)

1. O Snapdragon 8 Elite esquenta muito?

Não em uso cotidiano. Sob carga extrema (8K ou jogos pesados), pode passar dos 43 °C, mas a câmara de vapor ajuda a estabilizar.

2. Vale trocar o S24 Ultra pelo S25 Ultra?

A menos que você precise dos 13% extras de bateria, Wi-Fi 7 ou câmera levemente melhor, o upgrade é dispensável.

3. O S25 Ultra é compatível com carregadores de 45 W antigos?

Sim, porém a potência será limitada a 45 W. Para 65 W é preciso um adaptador PPS 5A.

4. A inteligência de tradução de chamadas funciona offline?

Não. Ela exige conexão para acessar modelos linguísticos na nuvem.

5. O aparelho tem slot microSD?

Não, assim como as duas gerações anteriores.

6. O vidro traseiro risca fácil?

Menos que antes, mas ainda sofre micro-arranhões. Película é recomendada.

7. Há diferença de performance entre as versões 12 GB e 16 GB RAM?

A de 16 GB mantém apps em segundo plano por mais tempo, mas o impacto em FPS é mínimo.

Veja também:

• Moto Edge 60 Pro: Um Titã de Performance ou Apenas Mais um Smartphone Top de Linha? Análise Completa

Conclusão: principais aprendizados e veredicto

Em síntese, o Galaxy S25 Ultra é um aparelho espetacular, mas não isento de críticas. Rodrigo Vieira foi cirúrgico ao apontar o “ponto de maturação” da linha, e esta análise somou evidências independentes para consolidar a visão. Veja o resumo:

Celular Samsung Galaxy S25 Ultra

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• Design sólido, porém repetitivo;
• Tela imbatível, mas tons exagerados no automático;
• Câmeras excelentes, ainda que dependentes de pós-processamento agressivo;
• Snapdragon 8 Elite entrega sobra de performance;
• Bateria melhor, mas ausência de carregador pesa;
• Software rico em IA, mas ocupa muito espaço;
• Preço e custo de reparo exigem reflexão.

Se você quer o melhor Samsung hoje e aceita pagar por isso, vá em frente. Para quem já possui o S24 Ultra ou busca custo-benefício, aguardar promoções ou olhar para concorrentes pode ser mais sensato. Inscreva-se no canal Rodrigo Vieira – RSSV para acompanhar ofertas no WhatsApp e Telegram, e deixe nos comentários sua experiência com o S25 Ultra. Boas compras e até a próxima análise!

Créditos: análise baseada no vídeo “1 mês com o S25 Ultra. Review e opinião” (Rodrigo Vieira – RSSV) e em benchmarks próprios. Este artigo não é patrocinado pela Samsung.