O segmento de tablets intermediários da Samsung está prestes a ganhar um novo integrante: o Galaxy Tab A11. Diversas certificações internacionais – de Safety Korea à FCC – adiantaram especificações e mudanças de design, oferecendo um panorama consistente sobre o produto que deve chegar ao mercado até o fim de 2025.
A seguir, reunimos todos os dados oficiais disponíveis e analisamos se o novo modelo tem fôlego para competir no mercado brasileiro de tablets acessíveis.
Análise Completa das Especificações
Especificações Técnicas do Galaxy Tab A11
A principal novidade confirmada envolve o conjunto físico. O tablet aparece nas certificações com a referência SM-X135 (variante Wi-Fi) e SM-X135G (versão LTE/5G), indicando especializações diferentes de conectividade. O design mantém a identidade visual da linha Galaxy Tab A, mas com duas mudanças relevantes: bordas de tela mais finas e corpo ligeiramente mais delgado que o antecessor Tab A9, que media 8 mm.
Na parte frontal, a Samsung optou por posicionar a câmera de selfie no topo quando o dispositivo está na orientação retrato, solução típica dos modelos de entrada da marca. Apesar de simples, a escolha reforça o foco em videochamadas verticais — cenário comum em aulas remotas e redes sociais.
Quanto ao painel, os documentos regulatórios citam uma tela LCD de 90 Hz. É um avanço sobre o display de 60 Hz encontrado no Tab A9 e coloca o Tab A11 em pé de igualdade com concorrentes que já migraram para altas taxas de atualização. O tamanho não foi revelado, mas as dimensões de chassi (210,9 mm × 124,7 mm) apontam para algo próximo de 8,7 a 9 polegadas, mantendo a portabilidade característica da série.
Nas certificações, a bateria chama atenção: 4.980 mAh nominais (5.000 mAh típicos). Trata-se de um leve downgrade em relação aos 5.100 mAh do Tab A9. Além disso, o carregamento permanece limitado a 15 W — entretanto, a Samsung colocará o carregador na caixa mesmo no mercado norte-americano, algo raro nos modelos premium da empresa.
No campo do software, o dispositivo virá de fábrica com Android 16 e One UI 8.0. A estratégia faz sentido, considerando que o lançamento é esperado para o segundo semestre de 2025, quando a nova versão do sistema já estará consolidada. Se a Samsung mantiver sua política de atualização recente, o usuário pode esperar pelo menos três futuras versões do Android.
Performance e Conectividade do Galaxy Tab A11
Embora as listagens não revelem o processador, a presença de Wi-Fi 5 em banda dupla (2,4 e 5 GHz) e Bluetooth 5.4 confirma um chipset relativamente moderno, capaz de lidar com as últimas especificações de conectividade da gama intermediária. A certificação FCC também valida variante 5G, indicando que a Samsung pretende oferecer opções de dados móveis mais rápidas, algo que não existia na geração Tab A9.
Vale mencionar o provável suporte oficial a S Pen e case teclado, dado que o produto foi classificado como “tablet PC” em órgão regulatório. A marca já vende acessórios similares para a linha Tab S, e expandir essa compatibilidade para a família A reforçaria o posicionamento do Tab A11 como ferramenta produtiva de baixo custo.
Sem resultados de benchmark público, a estimativa de desempenho parte de histórico: modelos Tab A costumam usar chips Snapdragon série 6 ou Exynos equivalentes; ambos entregam navegação fluida, streaming em Full HD e multitarefas leve. O painel de 90 Hz exigirá um processador minimamente robusto para evitar engasgos, portanto uma plataforma de 6 nm ou 7 nm é bastante plausível.
Galaxy Tab A11: Pontos Fortes e Fracos
Vantagens
- Tela de 90 Hz eleva a fluidez visual e aproxima a experiência de tablets mais caros.
- Design mais fino e bordas reduzidas proporcionam pegada moderna e melhor aproveitamento frontal.
- Android 16 com One UI 8.0 garante software atualizado já no lançamento, além de prometer vários ciclos de update.
- Compatibilidade prevista com S Pen e teclado agrega valor para estudo e produtividade.
- Carregador incluso, ponto positivo em tempos de economia de acessórios.
Limitações
- Bateria de 5.000 mAh é menor que a do antecessor, o que pode reduzir a autonomia, principalmente em 90 Hz.
- Carga de apenas 15 W é modesta; concorrentes da mesma faixa já oferecem 18 W ou 25 W.
- Processador ainda desconhecido gera incerteza sobre performance em jogos e multitarefa pesada.
- Câmera frontal em modo retrato prioriza uso vertical, mas compromete experiência em reuniões quando o tablet está na orientação paisagem com capa teclado.
Custo-Benefício do Galaxy Tab A11: Onde Ele se Encaixa?
No cenário brasileiro, o Galaxy Tab A9 chegou por valores próximos a R$ 1.399, mas rapidamente ficou abaixo de R$ 1.000 em promoções. Se a Samsung repetir a estratégia de preço agressivo, o Tab A11 pode estrear na casa dos R$ 1.599 (Wi-Fi) e R$ 1.899 (5G/LTE) — especulação baseada em histórico da linha, já que ainda não há preço oficial.
Isso o coloca frente a frente com modelos como Lenovo Tab M10 Plus e Xiaomi Redmi Pad SE, ambos equipados com telas 90 Hz e baterias maiores.
A vantagem competitiva da Samsung reside no ecossistema integrado: One UI otimizada para tablets, distribuição local de acessórios e suporte pós-venda consolidado. Em contrapartida, a bateria menor e o carregamento lento podem pesar contra quem busca maratonar séries ou estudar por longas horas longe da tomada.
Galaxy Tab A11 Vale a Pena?
Com base nas informações oficiais e no histórico da série, o Galaxy Tab A11 desponta como um tablet de entrada com upgrades pontuais em tela, conectividade e acabamento. O painel de 90 Hz e o software recente colocam o modelo à frente de boa parte dos concorrentes na mesma faixa, mas a autonomia reduzida e a velocidade de recarga limitada permanecem como pontos de alerta.
Para quem já utiliza dispositivos Samsung e procura um tablet leve para consumo de conteúdo, estudos e tarefas básicas de produtividade, o Tab A11 tende a entregar experiência coerente, especialmente se chegar ao varejo brasileiro abaixo de R$ 1.500 em promoções.
No entanto, usuários exigentes em bateria ou que pretendem jogar títulos 3D por longos períodos talvez encontrem opções mais robustas — seja aguardando um eventual Galaxy Tab A11 Plus com bateria maior e 25 W de carga, seja optando por alternativas da concorrência.
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Em resumo, vale a pena ficar de olho no lançamento, pois o Galaxy Tab A11 tem potencial de oferecer melhor custo-benefício no segmento de tablets intermediários em 2025, desde que o preço reflita as melhorias pontuais e as limitações evidentes.
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